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Em três anos, número de pequenos negócios cresce 25% na Paraíba

13 de agosto de 2019

O número de pequenos negócios, considerando tanto microempreendedores individuais (MEIs) quanto micro e pequenas empresas, cresceu 25,5% na Paraíba em três anos, segundo dados da Receita Federal. Em julho de 2016, o estado contava com 131.762 pequenas empresas, enquanto em julho de 2019 o quantitativo subiu para 165.493. Dessa forma, o período teve um incremento de 33.731 novos pequenos negócios.

Os dados da Receita Federal, atualizados em julho deste ano, apontam que, no mesmo período, considerando apenas os microempreendedores individuais, o crescimento na Paraíba foi de 37,4%. Assim, de 87.923 em julho de 2016, o estado passou a contar com 120.813 MEIs em julho de 2019, o que significa que o quantitativo aumentou 32.890. Somente nos sete primeiros meses deste ano, o incremento no número de MEIs na economia paraibana foi de 9.477, já que a Receita Federal contabilizou no mês de janeiro 111.336 empreendedores deste porte no estado.

O aumento de pequenos negócios na Paraíba se deve quase que exclusivamente à adesão de novos MEIs, já que as micro e pequenas empresas também tiveram incremento, porém em percentual menor. Enquanto em julho de 2016 o estado contava com 43.839 microempresas e empresas de pequeno porte, três anos depois o quantitativo subiu para 44.680, o que representa um crescimento de 1,91%.

Para a analista técnica do Sebrae Paraíba, Germana Espínola, diante da recessão econômica que o Brasil passou nos últimos anos, o incremento no número de pequenos negócios deve ser comemorado. Além disso, ela destacou que os principais segmentos beneficiados com esse aumento são o comércio e os serviços. “Os setores em maior desenvolvimento do estado são comércio varejista, serviço de alimentação, beleza e turismo. A vida saudável continua em alta neste ano e, por isso, o empreendedor pode ficar de olho em alimentos e serviços ligados ao estilo de vida voltado à saúde e bem-estar”, frisou.

Ainda, a analista avaliou que o empreendedorismo tem sido buscado não apenas por necessidade, mas por oportunidades, como forma de complementar a renda familiar. “É crescente o número de empresas registradas no próprio domicílio, tendo a mulher como dona do seu próprio negócio”, afirmou Germana Espínola. Os pequenos negócios também têm se mostrado importantes na geração de empregos com carteira assinada no estado. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que, no primeiro semestre deste ano, foram gerados 2.606 postos de trabalho, um aumento de 5,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior.