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O que é economia criativa e como ela pode mudar o seu negócio

5 de setembro de 2019

A união das antigas tradições do trabalho cultural e industrial a uma gama mais ampla de atividades produtivas (artesanato, audiovisual, museus, games, design, arquitetura, comunicação, teatro, música, websites etc.) levaram ao que hoje se conhece por economia criativa, parte determinante e crescente da economia global. Para estimular a prática dessa mescla de valores econômicos e culturais na Paraíba, o Sebrae promove, entre os dias 25 e 28 deste mês, a Feira Internacional de Negócios Criativos e Colaborativos (Fincc), no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa-PB.

Em todo o mundo, os governos e os setores criativos dão cada vez mais importância ao papel que a economia criativa desempenha – tanto por ser uma fonte de empregos e riqueza quanto pelo compromisso cultural e pela promoção da inclusão social e da diversidade. De acordo com Regina Amorim, gestora de Turismo do Sebrae-PB, os negócios criativos diferem dos convencionais porque produzem um valor econômico a partir da criatividade, da cultura e do conhecimento intelectual do empreendedor. “As novas economias são a chave para os negócios no século XXI. Entre elas, está a economia criativa, que começa não pelo capital financeiro, mas por uma boa ideia”, diz ela.

Além da ampla e complexa herança cultural, a economia criativa se distingue dos demais setores da economia por se preocupar com a sustentabilidade. Enquanto outros recursos vão se esgotando, o valor da criatividade continua crescendo. Para Regina, os negócios criativos não serão apenas um elemento desejável da atividade econômica, mas o fator crucial da nossa capacidade de nos adaptarmos e sobrevivermos como espécie. “Afinal, criatividade é um recurso ilimitado”, ressalta.

A percepção de que a criatividade é um processo disruptivo, que questiona os limites e os pressupostos estabelecidos, está até mesmo na agricultura, uma das atividades mais antigas da humanidade: enquanto a genética promove oportunidades e riscos, a mudança climática e as pressões produtivas exigem novos paradigmas. “O mundo está mudando em direção a uma economia que depende mais da criatividade e do conhecimento do que de qualquer outra matéria-prima”, conclui Regina.

Ativo econômico – Em relação aos empregos em economia criativa, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os bens e serviços culturais participam de aproximadamente 7% do PIB mundial, e há expectativas de crescimentos anual entre 10% e 20%.

No Brasil, a área criativa gerou uma riqueza de R$ 155,6 bilhões para a economia brasileira em 2015, segundo o Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, publicado pela Firjan em dezembro de 2016. Nesse mesmo ano, a participação do PIB Criativo estimado no PIB brasileiro foi de 2,64%, quando a Indústria Criativa era composta por 851,2 mil profissionais formais.

O Sebrae atua para transformar a habilidade criativa natural em ativo econômico e recurso para o desenvolvimento de negócios duradouros, como também para estimular modelos inovadores que desenvolvam a economia criativa brasileira.

Informações:

(83) 2108.1256
(83) 99981.1456

www.fincc.com.br

@fincc2019