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Varejo estima faturar mais de 3 bilhões este ano

18 de novembro de 2019

Lançada no Brasil em 2010, a Black Friday já é uma data aguardada pelos brasileiros. Segundo um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings – ALSHOP, a estimativa é de um crescimento nas vendas de 18% em relação ao ano passado, e o varejo espera um faturamento acima de R$ 3 bilhões. Entre os principais motivos deste aumento estão a queda na taxa de juros, liberação do FGTS, PIS/PASEP e pagamento da primeira parcela  do 13º salário. 

De acordo com a entidade, entre os segmentos mais procurados nesta data, segundo os associados à ALSHOP estão: eletroeletrônicos, vestuário, perfumaria e cosméticos. Os supermercados também devem colocar produtos com descontos um pouco menos agressivos para atrair a atenção do consumidor para produtos como vinhos, licores, chocolates e outros produtos.

“Com a baixa na SELIC o acesso ao crédito melhorou, e muitas famílias puderam sair do vermelho por conta da liberação do FGTS. Além disso, podemos estimar um retorno significativo para o varejo com a chegada da Black Friday e Natal que movimentam muito a economia.”, afirma Luís Augusto Ildefonso, diretor institucional da ALSHOP. 

Uma pesquisa realizada pelo Google em parceria com a Provokers, revela que a Black Friday promete novidades para o mercado brasileiro neste ano. O número de consumidores que pretendem comprar pelos e-commerces devem se igualar aos que têm intenção de adquirir produtos nas lojas físicas, assim consolidando a data tanto para o e-commerce como para o varejo. A pesquisa também indica que a intenção de compra está 58% maior em comparação ao ano passado. 

Abaixo conseguimos observar a evolução da data no varejo pelo e-commerce:       

Ano Faturamento em R$ Tíquete médio em R$
2010 3,0 Milhões N.I
2011 100 Milhões 450,00
2015 1,5 Bilhões 500,00
2016 1,9 Bilhões  653,00
2017 2,1 Bilhões 562,00
2018 2,6 Bilhões 680,00

“A Black Friday tem que consolidado como a segunda melhor data comercial para o Brasil, tanto para o e-commerce como também para o varejo, além de ser muito esperada pelos consumidores. Neste ano, existe a probabilidade de vermos as lojas físicas e os e-commerces se igualarem em vendas e descontos, beneficiando os consumidores e a economia do varejo.”, finaliza o diretor institucional.