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Final da vida, direitos trans, cultura popular, juventude: participantes do Fest Aruanda debatem temas trabalhados nos curtas e em longa

29 de novembro de 2019

Final da vida, direitos trans, cultura popular, juventude: questionamentos sempre atuais que deram o tom dos curtas e longas-metragens exibidos na tarde e na noite dessa sexta-feira (29), dentro do 14º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro. Neste sábado, pela manhã, realizadores interagiram com o público sobre os diversos temas e participaram de um painel, num encontro que aconteceu no Auditório Intermares do Hotel Aram Beach & Convetion.

“O Brasil é um país que mate”, disse o diretor do longa-metragem “Currais”, David Aguiar. Realizado em dobradinha, com a cineasta Sabina Colares, um híbrido entre ficção e documentário cearense que busca respostas e vestígios sobre os Campos de Concentração do Ceará, no qual milhares de flagelados da seca de 1932 foram aprisionados em troca de sobrevivência. O diretor fez um paralelo entre esses campos de concentração e a realidade atual brasileira, que segue com índices alarmantes de assassinatos, embora não tenha campos de concentração formais. “Currais” participa da Mostra Competitiva de Curtas e Longas-Metragens Sob o Céu Nordestino.

Já o longa “Indianara”, dos diretores Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa, foi o primeiro da Mostra Nacional Competitiva de Longas-Metragens a ser exibido no Fest Aruanda. Os diretores não puderam participar do festival, porque estão em outro compromisso ligado ao filme, mas a protagonista Indianara esteve presente, tanto na exibição quanto no debate. “Eu me desconstruo todos os dias. Estou sempre me questionando, estou sempre em trânsito. Parodiando Simone de Beauvoir, a gente não nasce nada, a gente se torna. Somos apenas pessoas, seres humanos”, disse ela.

Painel – “Arranjos regionais: a experiência do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais – Convergências e Prospecções de uma parceria a ser construída”, com César Piva, diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais (MG), foi o painel deste sábado. A mesa contou Ely Marques e Abraão Bahia (pelo Fórum do Audiovisual Paraibano), Cristiane Fragoso (pela União das Mulheres do Audiovisual), Ana Diniz (cineasta) e Ana Bárbara Ramos (cineasta).

Serviço

14° Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro 

Debates e painéis sobre os filmes exibidos e temas do meio audiovisual

Auditório do Hotel Aram Beach & Convention – João Pessoa

A partir das 9h