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Vacina contra a covid-19 será produzida em São Paulo

11 de junho de 2020

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou, na manhã desta quinta-feira (11), que o Instituto Butantan vai produzir uma vacina contra o novo coronavírus, em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech.

“Hoje, daqui a pouco, às 12h30, um anúncio histórico: o acordo feito pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês e a terceira fase de testes, que é a última fase, para a vacina contra o coronavírus”, afirmou o governador, ao lado de Dimas Covas, diretor do Instituto, em vídeo divulgado em sua conta no Twitter.

Ele se referia ao horário da coletiva diária que seu governo tem feito desde o início da pandemia de Covid-19 para atualizar a situação da doença e as ações da administração estadual.

Em outra mensagem na mesma rede social, Doria afirmou que essa vacina “é uma das que está em estágio mais avançado em todo o mundo”.

Hoje é um dia histórico para a ciência no Brasil e em SP. Vamos anunciar que São Paulo vai produzir a vacina contra o coronavírus, através de parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório internacional Sinovac Biotech.

Esta vacina é uma das que estão em estágio mais avançado em todo o mundo. Hoje, às 12h30, divulgaremos detalhes desta nova vacina em coletiva de imprensa com transmissão ao vivo pela Tv Cultura, pelas minhas redes sociais e canais oficiais do Governo de SP.

Vacina de Oxford

Nesta semana foi anunciado que dois mil voluntários no Brasil testarão uma vacina em desenvolvimento por cientistas da Universidade de Oxford, que também está na terceira fase de testes.

O país é o primeiro fora do Reino Unido a participar dos testes, que aqui serão coordenados pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Serão mil voluntários em São Paulo e outros mil no Rio, os dois estados que concentram a maioria dos casos brasileiros de Covid-19.

O país foi escolhido para participar do teste porque a pandemia ainda está em ascensão por aqui, diferentemente do que ocorre no Reino Unido. O Brasil está em negociações para se tornar um dos produtores mundiais da vacina. A produção brasileira abasteceria toda a América Latina.

A meta dos pesquisadores é conseguir antes do fim deste ano um registro provisório da vacina e um sinal verde dos órgãos reguladores para seu uso em caráter emergencial.