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Confira 9 dicas para montar um perfil no LinkedIn e se recolocar no mercado de trabalho

23 de julho de 2020

Com 690 milhões de usuários no mundo todo, sendo 43 milhões só no Brasil, o LinkedIn é uma plataforma forte para um profissional se mobilizar no mercado de trabalho. A rede social pode funcionar como ponte para uma oportunidade de recolocação, mas é preciso cuidado na hora de montar um perfil profissional.

Uma das chaves para o sucesso são as conexões estabelecidas. “As relações que você cria ali dentro podem se tornar grandes oportunidades. Alguém pode indicá-lo para uma vaga ou mostrar quais são os requisitos que as empresas estão pedindo”, afirma Cristiano Santos, consultor de marketing digital e especialista em LinkedIn. 

1. Invista em uma boa foto de perfil

Ter uma foto de perfil é essencial. Essa é a primeira imagem que as conexões terão de você. O especialista recomenda evitar o reúso de imagens de outras redes sociais ou em ambientes pouco profissionais, por exemplo. “O importante é você cuidar da sua imagem”, afirma Santos. Procure fotografar sem óculos escuros ou chapéu.

Além disso, insira no perfil uma foto de capa que represente seus gostos e interesses profissionais. “Pode ser algo até mais abstrato, mas que tenha a ver com a carreira de alguma forma”, completa.

2. Providencie um título forte

Abaixo do nome de perfil há uma espécie de título, ao qual Santos se refere como um “slogan profissional”. Pense: quais são suas principais funções? “O título deve conter as coisas que a pessoa domina e nas quais poderia trabalhar”, diz.

Se você trabalha com marketing digital, especifique se você é um analista ou gerente, por exemplo. Não limite o título a uma mera exibição de qual é seu cargo atual, e sim a palavras-chave e termos buscáveis. Procure combinar o cargo com a área na qual você atua ou já atuou.

3. Preencha os campos de histórico profissional, competências e conquistas

Aproveite para registrar sua formação e experiências acadêmicas, idiomas que você fala e cursos que já fez. Conte às pessoas os locais nos quais você já trabalhou, bem como o período de permanência em cada cargo e as habilidades conquistadas em cada momento da carreira.

4. Elabore um resumo breve e objetivo

O “Sobre” é um campo no qual você pode se apresentar em até 2 mil caracteres. Santos sugere que o usuário conte sua história – de preferência em primeira pessoa –, como se estivesse escrevendo uma carta de apresentação. Reflita sobre os pontos que você ressaltaria a uma pessoa que acaba de te conhecer e descreva-os da melhor forma. “É importante escolher as melhores experiências e o que você tem de destaques na sua carreira”, explica.

Foque em palavras-chave de cargos para os quais você deseja ser encontrado. O consultor recomenda fazer buscar por vagas no próprio LinkedIn pelas quais você se interessa e realizar uma análise dos principais requisitos e atribuições que as empresas buscam. Além disso, ele indica o site do Mapa de Carreiras, que pode ser usado para buscar os principais termos procurados em currículos de acordo com os cargos escolhidos. 

5. Capriche nos destaques

Essa é uma área do perfil destinada a expor seu portfólio e dar destaque aos principais momentos da sua carreira. Insira fotos, vídeos, apresentações ou algum artigo que você tenha feito no próprio LinkedIn e que sejam relevantes. O layout do campo favorece o material multimídia, exibindo as imagens logo abaixo do “Sobre”. 

6. Lembre-se das recomendações por escrito

A plataforma conta com uma área destinada a recomendações. Santos aconselha perder a timidez em pedir recomendações por escrito de pessoas com as quais você tenha trabalhado – sejam eles parceiros, gestores ou subordinados. Ao clicar no campo, é possível gerar um link que deve ser enviado à pessoa que irá escrever o depoimento. “Quanto mais provas sociais de que você faz um bom trabalho, maior é a credibilidade do seu perfil”, indica o especialista.

7. Saiba com quem você deseja se conectar

As conexões podem ser estabelecidas de diversas formas. Se você prefere ver no seu feed posts que se relacionem com sua carreira, prefira se conectar com pessoas que trabalhem na mesma área que você. Invista em mensagens personalizadas ao enviar o convite, com uma breve apresentação e o motivo da conexão. Cristiano indica que é essencial ser sincero para estabelecer o início de uma relação profissional.

Há aqueles que preferem conectar-se também com pessoas de outras áreas. Segundo o consultor, esse tipo de conexão é importante quando o outro profissional conta com uma rede de outros profissionais que podem agregar à sua carreira. As interações nos posts fazem com que o alcance do seu perfil seja maior e consequentemente, o networking se expanda.

8. Pratique a “netiqueta”

“Netiqueta” são as etiquetas da internet. Como toda rede social, você estará se expondo e principalmente, tendo visibilidade de empresas com as quais pode ter contato no futuro. Lembre-se também de que, no LinkedIn, você constrói sua “marca empregadora” e que será espelho da companhia, indica Santos.

Tenha cuidado ao elaborar ou comentar em postagens consideradas polêmicas. Pense nos movimentos reativos que podem ser gerados a partir de suas ações e que podem ser prejudiciais em um processo seletivo futuro. Procure passar uma imagem positiva, construtiva que inspire e motive.

9. Abuse das ferramentas que a rede oferece

As configurações do LinkedIn permitem que você personalize a URL para que ela fique com uma estética melhor ao ser exibida em um cartão de visita ou assinatura de e-mail, por exemplo.

A plataforma oferece também uma ferramenta que mostra o seu poder na rede por meio do índice de vendas sociais. “Hoje os nossos perfis pessoais têm poder de venda porque, com a nossa reputação digital, convencemos e influenciamos pessoas”, conta o especialista. Por meio de quatro pilares – marca profissional, conexões com pessoas certas, engajamento e cultivo de relacionamentos –, valendo 25 pontos cada, é possível saber em quais campos o perfil deve ser melhorado para atingir a marca de 100 pontos.