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Conheça as principais características de um bom líder

31 de julho de 2020

O futuro do trabalho é agora. Essa frase norteou a conversa entre os executivos Luiz Valente, CEO do Talenses Group, Mary Ballesta, diretora de inovação e negócios digitais da Stefanini e Paul Ferreira, diretor do centro de liderança da Fundação Dom Cabral (FDC), durante o evento “O Amanhã do Futuro do Trabalho” realizado pela MIT Sloan Review Brasil, Fundação Dom Cabral, Talenses e Stefanini. Os executivos destacaram a importância em se reinventar para ser um bom líder. Para isso, segundo eles, os gestores precisam desenvolver características como altruísmo, entusiasmo, empatia e vontade de aprender sobre o novo. 

De acordo com Paul Ferreira, diretor do centro de liderança da FDC, o bom líder não precisa ter todas essas características, mas sim, ter a vontade em desenvolvê-las. “O bom líder não nasce líder, ele se desenvolve — independente de ter algumas habilidades, o que realmente importa é o que ele faz com isso”, diz. 

Além disso, Mary Ballesta, diretora de inovação e digital da Stefanini, destaca que o gestor precisa estar cada vez mais atento às mudanças. “Ele precisa ser visionário, porque ser visionário significa ler as entrelinhas e os sinais que são pequenos, e que vão garantir o futuro e a capacidade de sobrevivência da empresa”, afirma. Para a executiva, o gestor não deve apenas ficar atento com as finanças da companhia, mas também entender o movimento do futuro, “que é o que vai trazer bons resultados”, diz ela.

O líder também precisa estar atento ao propósito, diz Luiz Valente, CEO do Talenses Group. “É fundamental que todos os líderes tenham propósito. Eles precisam transpirar esse propósito da empresa [para os outros funcionários]. Propósito é algo que veio para ficar. É tudo o que se diz a respeito da cultura e valores corporativos — e a própria missão da organização”, diz Valente. 

Para Valente, as empresas e lideranças precisam se preocupar com o tema diversidade. “As empresas precisam absorver cada vez mais profissionais de diversas crenças, gênero e origem. Feliz a organização que consegue escutar os seus funcionários e consegue aprender as lições de negócios, relações e comportamentos dos mais variados. Quando ela aprende esses insights, ela sai na frente”, afirma. 

“O líder precisa se perguntar: se a gente quer criar uma solução melhor, o que a gente faria? Um mix entre prática e conhecimento. E a diversidade é o que gera inovação”, afirma Mary.