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Conheça um exercício de apenas cinco minutos que pode te ajudar a amenizar preocupações

24 de agosto de 2020

Há muito com o que se preocupar atualmente. Seja com o trabalho, a família, o estudo das crianças ou até mesmo com a própria saúde, em meio à pandemia. Todas essas preocupações são legítimas, mas nem tudo precisa te estressar mais do que o necessário. A dívida é: como identificar o que merece sua ansiedade ou não?

A psicóloga norte-americana Kailey Spina Horan desenvolveu um exercício simples que pode ajudar a controlar as preocupações e a restaurar pelo menos um pouco de sensação de calma. Leva menos de cinco minutos e só precisa ter a mão um papel e uma caneta. Confira:

1. Descubra o que o deixou preocupado

A preocupação sempre começa com um “gatilho”, por exemplo, “e se alguém da minha família ficar doente?”, ou “e se eu perder o emprego?” ou ainda “e se minha empresa quebrar?”. Identifique qual é o pensamento que te trouxe esse sentimento e anote-o.

2. Avalie sua preocupação em uma escala de 1 a 100

Considere que 1 é uma preocupação leve e 100 está praticamente te arrancando a pele. Anote o número no papel.

3. Pense em todos os motivos pelos quais você deve se preocupar

Se a sua preocupação se tornar realidade, qual é a pior coisa que pode acontecer? Imagine essa situação desagradável (ok, talvez você já esteja fazendo isso). Seja o que for, escreva.

Depois, anote todas as evidências que provam que sua preocupação é legítima, todos os fatos que sustentam sua visão mais terrível do futuro. Kailey diz que isso pode parecer uma má ideia, mas na verdade é uma oportunidade de “dar um passo atrás” na preocupação e realmente fazer um inventário realista sobre ela. Se identificar, anote.

4. Considere as razões para não se preocupar

Argumente contra você mesmo: procure razões pelas quais essa preocupação não precisa de tanta atenção agora. As investigações podem começar por “já aconteceu antes?”, “com qual frequência?”, “se aconteceu antes, como você lidou?”

Se outra pessoa te dissesse que está preocupada com isso, como você reagiria? Diria que ela realmente deveria ficar ansiosa ou a tranquilizaria e diria que a preocupação dificilmente se tornaria realidade?

A psicóloga orienta a anotar quais sugestões você daria a essa pessoa, que geralmente seriam coisas práticas, para se preparar caso o acontecimento ruim se tornasse realidade.

5. Avalie novamente a preocupação

Depois disso tudo, avalie novamente o quão preocupado você está em uma escala de 1 a 100 – considere os mesmos critérios. Só de ter levado alguns minutos para anotar as preocupações, essa pontuação certamente já terá baixado um pouco. Se isso realmente acontecer, ótimo.

A psicóloga orienta que se esse exercício não funcionar e você continuar preocupado, ainda não é razão para se entregar à ansiedade. Tente novamente, mas agora peça para um amigo ou outra pessoa próxima fazer o teste com você.

De acordo com ela, às vezes podemos estar tão preocupados que não conseguimos pensar em possibilidades. Ter uma segunda opinião pode ajudar a ter uma perspectiva melhor.