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Empresários do etanol, açúcar e bioeletricidade da Paraíba aprofundam parceria com o Banco do Nordeste

24 de setembro de 2020

O presidente do Banco do Nordeste (BNB), Romildo Rolim, atendeu ao convite do Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool na Paraíba (Sindalcool), nesta quarta-feira (23), para tratar de demandas dos produtores. O banco investiu no Nordeste neste ano, R$ 28,4 bilhões, desse total, 19,7 bilhões nas condições incentivadas do Fundo Constitucional do Nordeste, e ainda, R$ 7,7 bilhões no microcrédito para empreendedores.

Com muita rapidez de decisão e se antecipando às demandas das empresas presentes, foi negociado com o BNB o acordo de cooperação para o setor sucroenergético do Estado da Paraíba com linhas de crédito especiais para inovação, e outras medidas de apoio ao arranjo produtivo da cana-de-açúcar paraibano.

Durante a reunião, foi apreciada e acolhida a pauta conjunta dos industriais do Sindalcool e dos fornecedores de cana da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan). Uma nova reunião ficou agendada pelo presidente do BNB para o dia 15 do próximo mês, com a finalidade de verificação das providências e medidas tomadas para favorecer aos investidores. Do lado empresarial, a janela de oportunidade dos empréstimos precisa sincronizar com as demandas da cultura da cana que requer adubo e cultivo no tempo correto e não a liberação de empréstimos após esse prazo.

O presidente do Sindalcool, Edmundo Barbosa, defendeu a sustentabilidade e deverá portanto divulgar melhor a importância do etanol no abastecimento. Em sua intervenção, destacou a relevância do potencial da geração de energia elétrica a partir do bagaço da cana para o equilíbrio com as fontes de energia intermitentes, como a energia solar e a energia eólica, esclarecendo que o sistema elétrico nacional precisa da fonte termoelétrica da cana para possibilitar o crescimento das outras fontes renováveis.

O superintendente do BNB na Paraíba, João Nilton, propôs a formação de grupo de trabalho por técnicos e gerentes do BNB e das usinas.