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Campanha Janeiro Branco procura desmistificar preconceito com a saúde mental

15 de janeiro de 2021

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, o que corresponde a 5,8% da população. A depressão é uma doença que afeta 4,4% da população mundial e o Brasil é o país com maior prevalência de ansiedade no mundo (9,3%).

Com a virada do ano, é comum estabelecer metas e objetivos para alcançar sonhos, cuidar da saúde e melhorar a qualidade de vida. É neste sentido que a campanha Janeiro Branco, criada em 2014 por psicólogos de Minas Gerais, convida as pessoas a refletirem sobre a saúde mental e coloca o tema em evidência para alertar a população e desmistificar o preconceito a respeito do assunto. Este ano, a iniciativa celebra a oitava edição com o tema “Todo Cuidado Conta”, que destaca a saúde mental em meio à pandemia da covid-19.

“A campanha incentiva a autorreflexão sobre a própria vida, seus sentidos e propósitos, trazendo os benefícios e a importância de se cuidar, principalmente no cenário em que vivemos hoje”, diz o psiquiatra Rivando Rodrigues, médico cooperado da Unimed João Pessoa e professor de psiquiatria. “Além disso, o Janeiro Branco tem o propósito de alertar as pessoas a conhecerem as doenças atreladas aos problemas da saúde mental e como elas podem agir. É imprescindível investir na prevenção e na assistência primária”, destaca.

Diagnóstico – De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, o que corresponde a 5,8% da população. A depressão é uma doença que afeta 4,4% da população mundial e o Brasil é o país com maior prevalência de ansiedade no mundo (9,3%). “É importante discutir o assunto e alertar o quanto essas doenças atingem a população. Quanto mais atentas e esclarecidas as pessoas estão, mais elas tomam consciência dos riscos que correm ao não tratar um problema mental”, explica.

Neste cenário, buscar um profissional da área para o diagnóstico correto e ter acompanhamento contínuo é indispensável para a qualidade de vida. “Monitorar e levar a sério os sinais são atitudes importantes para o diagnóstico precoce e um tratamento satisfatório”, afirma Rivando.

Segundo ele, a atenção da família e dos amigos mais próximos em relação às mudanças de comportamento é fundamental. “Caso alguém esteja mais choroso, isolado, inquieto ou não consiga dormir com facilidade é preciso encaminhar essa pessoa para uma análise médica o mais rápido possível”, alerta o psiquiatra. Ele explica que os sintomas não se manifestam apenas um dia. “É preocupante quando a depressão dura mais de 15 dias e a ansiedade mais de um mês, por exemplo”, alerta.

Prevenção – Para o especialista, a mudança de hábitos pode gerar ganhos de qualidade de vida, evitando os problemas emocionais e fazendo com que as pessoas lidem com eles de forma mais leve, com apoio profissional e familiar. “Há práticas capazes de manter a boa saúde da mente e que ajudam na prevenção de doenças. Atividades físicas, alimentação saudável, acupuntura, meditação, jogos para divertimento que não levem à dependência e uma boa relação com familiares, em que haja conversas claras sobre a situação, sem esconder os problemas, são algumas das atitudes que podem ser praticadas”, comenta.

Oficina em Saúde — Com a missão de auxiliar os clientes a alinharem os propósitos e começarem 2021 com metas definidas, a Unimed João Pessoa realiza a oficina “Como encarar os desafios e as mudanças para o ano novo?”. O evento ocorrerá de forma on-line no dia 20 de janeiro, das 14h30 às 16h.

Para garantir a vaga, basta acessar o Portal Unimed João Pessoa (www.unimedjp.com.br/viver-melhor/agenda), escolher a oficina “Como encarar os desafios e as mudanças para o ano novo?”. Ao se inscrever, o cliente vai ser inserido em um grupo de WhatsApp, onde receberá todas as instruções para participar.