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Petrobras registra em 2020 melhor desempenho operacional desde 2015

3 de fevereiro de 2021

Petrobras teve seu melhor desempenho operacional em 2020, com recordes de produção anual, com 2,28 milhões de barris diários (MMbpb) de petróleo e LGN (líquido de gás natural) e 2,84 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed) de produção total, informou hoje (2) a estatal. Os recordes anteriores foram obtidos em 2015: 2,23 MMbpd e 2,79 MMboed, respectivamente.

O desempenho foi obtido durante a pandemia e em um ano em que houve contração da demanda global por combustíveis e preços baixos do petróleo no mercado internacional.

A dimensão qualitativa da produção, considerada elemento extremamente importante para a geração de valor, também aumentou. A produção dos campos do pré-sal no ano passado alcançou 1,86 MMboed, com participação de 66% na produção total, contra 24% em 2015. Segundo a Petrobras, isso significa menores custos operacionais e petróleo de melhor qualidade. 

A produção média de óleo, LGN e gás natural realizada em 2020 está alinhada à meta de produção revisada e divulgada no Relatório de Produção e Vendas do terceiro trimestre (2,84 MMboed), superando em 5% a meta prevista originalmente de 2,7 MMboed.

No quarto trimestre do ano passado, a produção média de óleo, LGN e gás natural foi de 2,68 MMboed, ficando 9,1% abaixo do trimestre anterior, em função da retomada de grande parte das paradas programadas que não puderam ser efetuadas nos segundo e terceiro trimestres.

Destaques

Na avaliação da Petrobras, alguns pontos foram fundamentais para o desempenho da empresa em 2020. Entre eles, a maior produção das plataformas P-74, P-75, P-76 e P-77, no campo de Búzios, em função da ampliação da capacidade de processamento de óleo e gás das unidades, por meio da utilização de folgas temporárias de geração de energia e compressão de gás disponíveis, além do alto potencial de produção dos poços e do reservatório.

Destacam-se também o menor número de intervenções em relação ao previsto para combate à corrosão por CO2 nos dutos submarinos de injeção de gás, por meio do desenvolvimento de novas ferramentas e tecnologias de inspeção; o menor declínio de produção em relação ao previsto nos campos de Tupi e Sapinhoá, como resultado do melhor desempenho dos reservatórios; e a maior eficiência de produção e otimização de paradas de produção nas plataformas, apesar do cenário de restrições operacionais decorrente dos impactos provocados pela pandemia.