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Profissionais da linha de frente de combate à covid recebem atenção especial da Unimed JP

11 de março de 2021

Por trás de máscaras, jalecos, óculos e todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), há seres humanos na linha de frente de combate à covid-19, cuidando, incansavelmente, de cada paciente. A batalha não tem dado trégua e é preciso cuidar também desses profissionais. Desde o início da pandemia, a Unimed João Pessoa vem dando uma atenção especial a toda a equipe assistencial e administrativa.

Em fevereiro, a Cooperativa deu início a um trabalho ainda mais direcionado aos profissionais de saúde que trabalham nas unidades de tratamento intensivo e internação de pacientes com covid-19. São oficinas temáticas, técnicas de relaxamento, auriculoterapia, massoterapia, escuta psicológica e outras atividades, que fazem parte do Programa Bem-Estar, que incentiva a cultura do autocuidado.

Em dias e turnos distintos para contemplar todos os colaboradores, pelo menos quatro vezes por semana uma equipe multiprofissional “monta acampamento” na área destinada ao tratamento da covid-19, com os cuidados devidos para garantir a segurança, e passa a cuidar de quem cuida dos pacientes. Eles são ouvidos, participam das atividades e saem mais relaxados. Uma oportunidade de recarregar um pouco as energias.

Prevenção – “Recebi esse momento como um presente. Desde o início da pandemia, estive trabalhando na UTI. Durante a aplicação das técnicas, eu relaxei muito, tanto que o dia de trabalho e os dias seguintes foram melhores física e mentalmente. Vi que estava sendo visto, que estava sendo cuidado”, relatou o técnico em enfermagem, Daniel Córdula.

Para o psicólogo Jonas Menezes Júnior, que faz parte da equipe multiprofissional, essas são ações de prevenção ao adoecimento dos colaboradores, tanto nas questões físicas quanto psicológicas. “Nós compreendemos o ser humano por dentro, em um processo de integralidade. O sujeito tem que estar bem em todos os aspectos. Quando vão pronar (virar a posição) um paciente em UTI, por exemplo, há muito esforço físico. Mas também vemos um enlutamento e envolvimento desses profissionais com a dor do paciente, com a perda de alguém, e estamos trabalhando tudo isso”, garantiu.