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Magalu cresce 63% e lucra 81,5 milhões de reais no primeiro trimestre

17 de maio de 2021

O Magazine Luiza (B3:MGLU3), principal plataforma para comprar e vender do país, acaba de informar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seus resultados financeiros relativos ao primeiro trimestre do ano fiscal de 2021. Mesmo num cenário ainda profundamente afetado pela pandemia de covid-19, o Magalu conciliou crescimento exponencial de vendas com um lucro líquido ajustado de 81,5 milhões de reais no primeiro trimestre de 2021. No período, as vendas totais da companhia cresceram 63% e atingiram 12,5 bilhões de reais. O Ebtida (lucro antes de impostos, juros e amortizações) ajustado foi de 427 milhões de reais, 56% maior que o registrado no mesmo período de 2020.

O e-commerce avançou 114% — pelo quarto trimestre consecutivo, a operação dobra de tamanho –, atingindo 8,8 bilhões de reais e uma participação de 70% nas vendas totais. Mesmo com o fechamento temporário durante parte significativa do trimestre, as vendas nas lojas físicas aumentaram 3,7%. A conjunção desses resultados levou o Magalu a conquistar o maior marketshare de sua história, com um aumento de 4,7 pontos percentuais, segundo a empresa de pesquisa GfK. Nos últimos 12 meses, a geração de caixa operacional atingiu 2,7 bilhões de reais.

“Este trimestre mostrou que nosso modelo de negócios, baseado na construção de um ecossistema e nos benefícios da multicanalidade, é diferente e único. Separamos o joio do trigo”, diz Frederico Trajano, CEO do Magalu. “Graças a ele, continuamos a crescer exponencialmente de maneira sustentável, sem trade offs desnecessários de margem, gerando lucro.”

O crescimento do Magalu se deu em todas as suas operações — digital e física, estoques próprios (1P) e marketplace (3P). No primeiro trimestre, as vendas digitais 1P aumentaram 121,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O marketplace, com 56 000 sellers, avançou 98% e passou a contribuir com 2,4 bilhões de reais em vendas. 

Os resultados do trimestre de crescimento e rentabilidade são consequência da estratégia de negócios do Magalu, baseada na construção de um ecossistema multicanal. As mais de 1 100 lojas já funcionam como centros de recebimento, expedição de produtos do Magalu e de seus sellers vendidos na plataforma digital. Agora, estão sendo preparadas para fazer a captação e dar apoio a novos parceiros localizados em seus raios geográficos. Para continuar a crescer de forma consistente, o Magalu vem ampliando seu ecossistema com a introdução de novas categorias e áreas de negócios.

Vetores de CrescimentoNo primeiro trimestre, a empresa fez uma série de aquisições dentro dessa estratégia. Para fortalecer a categoria de produtos de mercado, uma prioridade, o Magalu trouxe a VipCommerce, startup especialista em integrar supermercados. No food delivery,  outra vertente de crescimento, a ToNoLucro reforçou a operação da AiQFome, que está em mais de 550 cidades, sobretudo pequenas e médias. A operação  atingiu 2,6 milhões de pedidos em abril, preparados por mais de 25 000 restaurantes parceiros. Em abril,  foram concluídas as aquisições da Tonolucro e da GrandChef, que fortalecem esse vetor de crescimento. As vendas anualizadas da AiQFome chegaram, assim, a  1,2 bilhão de reais.

No mercado de produtos financeiros digitais, a fintech do Magalu lançou, em abril, o Cartão Magalu, um cartão de crédito totalmente integrado com o aplicativo da companhia e que ofereceu, no lançamento, 4% de cash back nas compras feitas em todos os canais da companhia, diretamente na carteira digital Magaly Pay. Além disso, a empresa vai acelerar ainda mais sua já consistente estratégia de PIX, para pagamento de compras e transferência de valores.

Em conteúdo e ads, a empresa trouxe para seu portfólio duas grandes plataformas: o Steal the Look, site de moda e estilo, e o Jovem Nerd, pioneiro no conteúdo nerd e criação de podcasts do Brasil. Em breve, os conteúdos de Steal the Look, Jovem Nerd e Canaltech serão integrados ao SuperApp Magalu.

Multicanal de verdadeO Magalu abriu, no primeiro trimestre do ano, 11 pontos físicos. As vendas no canal físico, apesar do período mais longo de fechamento provocado pela pandemia, cresceram 4%. Isso mostra que a operação do Magalu é a única que é realmente omnichannel no Brasil – com um canal alimentando o outro.

Ao longo do ano passado, o Magalu reforçou sua estratégia de ampliação do número de categorias e itens vendidos (#TemNoMagalu). São 56 000 sellers e 30 milhões de itens disponíveis na plataforma. A capacidade de entrega rápida foi destaque no período. Agora, 70% das entregas são feitas em até 48 horas, sendo 51% em, no máximo, um dia. Para suportar essa operação, a empresa mantém 23 centros de distribuição e 80 estações de cross docking e hubs de last mile. São mais de 8 000 motoristas trabalhando para que as entregas do Magalu sejam cada vez mais rápidas. 

O trimestre terminou com mais de 1 900 sellers no modelo de cross-docking e 403 lojas contam com Retire na Loja de produtos de sellers. O SuperApp atingiu 31 milhões de usuários e o Magalu Pay, a conta digital da empresa,  ultrapassou a marca de 3 milhões de contas abertas.