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“Começamos no ensino totalmente presencial, fomos para o apenas digital e agora alcançamos o híbrido”

30 de novembro de 2020

Com mais de 20 anos de história e milhares de aprovações em universidades, o Over Colégio e Curso possui unidades em Natal, Mossoró e João Pessoa, e planeja expansão pelo Nordeste. Durante a pandemia, com o início do ensino a distância, a rede precisou adaptar-se às aulas online de forma acelerada e eficaz, buscando reduzir os impactos da paralização do ensino presencial.

Após meses de adaptação, o Over anuncia o ensino híbrido permanente em todas as suas unidades, em que os alunos podem optar por encontros presenciais e online. Na entrevista que segue, Carlos André, professor de Física, fundador da escola e coordenador de expansão, explica como aconteceu a adaptação do ensino a distância, como serão as aulas em formato híbrido permanente e comenta a expansão da rede no Nordeste.

Confira na íntegra:

Com a pandemia, o ensino nas escolas foi diretamente afetado. Como foi este processo para o Over?
Sempre fomos uma escola moderna e o uso de tecnologia já era algo comum. Então, o que muita gente descobriu em 2020, já era usado por nós com uma certa frequência. Já havíamos realizado eventos e aulões on-line, portanto, não era algo desconhecido, principalmente para as séries mais avançadas.

Desta forma, a adaptação do professor foi muito rápida. Decidimos fechar as escolas no início da pandemia e, no dia seguinte, já funcionamos normalmente com aulas online. Enquanto muitas escolas precisaram de uma pausa de uma semana, ou anteciparam o recesso no meio do ano para se preparar, para nós foi natural.

O maior desafio, sem dúvidas, foi para o ensino infantil, porque ainda que aconteça a adaptação rápida, para o uso da tecnologia, o aluno tem uma idade muito pequena, o que faz com que ele dependa de algum tutor, normalmente os pais, e muitos deles nunca tinham lidado com esse tipo de processo.

Como você acredita que será o impacto do ensino a distância em 2020?
Na minha opinião, em 2020, a educação evoluiu muito mais do que nas últimas décadas. Em grande parte das escolas, o modelo de aulas era o mesmo do século passado. Eu acredito que se fizermos uma análise, a nível mundial, essa evolução foi muito positiva, mesmo em uma escola como a nossa que já era acostumada com esses recursos, tivemos ganho, principalmente nas séries menores. O que eu posso garantir é que existe uma educação pré 2020 e haverá uma pós 2020.

Como está acontecendo o retorno as atividades presenciais na escola? O que a pandemia mudou no Over?
O nosso retorno foi bem tranquilo, fechamos uma parceria com uma das maiores redes de hospitais do Brasil, que é a rede D’or. Após isso, foram criados todos os protocolos de segurança que estamos adotando hoje na escola, e logo retornamos ao ensino presencial.

O aluno que acompanha de casa não está sendo penalizado, pois passamos a utilizar o ensino híbrido, que possibilita que os estudantes assistam as aulas na escola ou em casa. Este método foi um pouco desafiador durante a primeira semana, até mais do que no ensino 100% online, porque precisamos nos adaptar a estar interagindo com os alunos que estão em sala e os que participam de casa. Foi um ano importante visto que começamos no ensino totalmente presencial, fomos para o apenas digital e agora alcançamos o híbrido.

Nos últimos anos, o Over passou por uma expansão considerável e reúne oito unidades em três cidades diferentes. Como foi este processo?
Sempre acreditamos muito na proposta de uma escola de resultado que, além de educar, busca formar o que chamamos de cidadão global tecnicamente competitivo. A ideia é preparar o aluno para o mundo real, de maneira que é capaz de se destacar em qualquer setor e escolha de vida, dentro ou fora do país. Sempre acreditamos muito no projeto e soubemos que em todas as cidades brasileiras, há um grande número de famílias que espera por isso.

O que representa a parceria com o Grupo Inspira?
Nossa união com o Grupo Inspira aconteceu a partir de um processo muito longo, que durou aproximadamente quatro anos. Foi um longo período de preparação, negociação e adaptação em relação às exigências do grupo, com consultorias nacionais para alcançar este nível. Conversamos com grandes nomes do mercado que mostraram interesse no nosso trabalho, e o Grupo Inspira foi um deles. A nossa prioridade foi conhecer a filosofia da rede e, após toda análise, identificamos que era realmente algo que acreditávamos e que iria somar para nós.