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“O Nordeste é quase um país, porque temos tudo nele e sinto que precisamos desenvolver e divulgar mais o potencial da nossa região”

25 de maio de 2021

Fortemente afetado
pela pandemia e tendo suas atividades reduzidas a zero, o setor de turismo
sofre duramente devido às medidas de segurança que precisaram ser adotadas
durante esse período de incerteza enfrentado pela humanidade. Com viagens
canceladas, remarcadas, interrupção de passeios turísticos e devolução de
dinheiro, as empresas e profissionais da área buscam saídas para se recuperar
da crise.

Pensando nisso, com o
objetivo de promover networking e em movimentar o turismo paraibano e do
Nordeste, João Pessoa irá receber e sediar a sétima edição da Rodada de
Negócios da Foco Operadora, que tem data prevista para os dias 25 a 28 de
agosto de 2022, no Centro de Convenções. “Queremos surpreender e trazer para a
cidade um evento onde deixamos muito claro a importância da tecnologia, sem
esquecer a necessidade da humanização dos processos. Porque ainda que a máquina
faça tudo, apenas o homem é capaz de pensar de forma emocional”, adiantou
Antônio Neto, diretor comercial do Grupo Foco Operadora, em entrevista para o
Paraíba Total. Confira:

Conta para a gente: o
que é a Foco Operadora?

A Foco é uma operadora potiguar que completa 12 anos esse ano, em setembro.
Mas, trabalhamos com turismo há mais de 20 anos, isso porque tivemos origem a
partir de uma outra operadora. E seis anos após o início das nossas atividades,
chegamos em João Pessoa e hoje já estamos como unidades na capital paraibana,
em Aracaju e Fortaleza, e com sede em Natal.

Aconteceu no começo
do mês de maio o lançamento da sétima edição da Rodada de Negócios da Foco
Operadora, a primeira em João Pessoa. Qual a expectativa de vocês para esse
evento?

Em primeiro lugar
estamos muito felizes com a oportunidade de realizar esse evento em João
Pessoa, já passamos pelo Rio Grande do Norte, Pernambuco e pousaremos pela
primeira vez aqui na cidade. A nossa expectativa é reunir cerca de 600 agentes
de viagens, principalmente do Norte e Nordeste, não estando excluído os demais
mercados, mas a grande massa almejada faz parte dessas regiões. Acreditamos que
teremos por volta de 70 a 80 fornecedores do mercado nacional e internacional.
Nossa expectativa é de um grande evento, que possa oferecer para João Pessoa um
encontro em formato disruptivo, com muito network e capacitações, o que
consideramos muito importante para a geração de negócios. Queremos que a rodada
consiga entregar isso principalmente para a iniciativa privada que está tão
massacrada.

Esse é o primeiro
evento depois da pandemia?

Costumamos fazer o
evento em outubro, a sexta rodada aconteceria lá na Vila Gale Touros, Gameleira
Zona Rural de, Touros – RN, e transferimos para
esse ano, então irá englobar 2020 e 2021 e em 2022, o encontro sediado em João
Pessoa, será o segundo pós pandemia.

O que mudou na
execução do evento, em relação às medidas sanitárias, ou até mesmo ao andamento
do evento de modo geral? Vai ter alguma parte on-line?

Na verdade, os
protocolos vão estar presentes, então realizaremos o que for possível em áreas
maiores, abertas, com uso de máscaras, higienização constante do ambiente e das
mãos. E todos os demais protocolos recomendados. A princípio será tudo
presencial, com transmissão online. Queremos crer que em outubro deste ano, ou
em 2022, nós possamos trazer o que todos estão com saudade, o contato mais
próximo, poder sentar perto e assistir uma capacitação presencialmente, fechar
negócios quebrando um pouquinho essa rotina de networking online.

O lançamento do
evento teve o apoio da Prefeitura de João Pessoa, do Governo do Estado e de
algumas outras entidades. O que a Paraíba tem a ganhar com essa rodada de
negócios?

No nosso projeto,
está, em primeiro lugar, trabalhar com o intuito de estimular uma permanência
maior do turista em João Pessoa e o turismo regional. A partir daí iniciamos
esse projeto de fazer as pessoas pensarem em férias programadas no Nordeste, em
João Pessoa. Viemos com a ideia muito forte de trabalhar a questão tanto de
pacotes temáticos, como pacotes combo. Eu costumo dizer que o Nordeste é um país,
porque temos tudo nele, praia, serra, cachoeira, aventura, gastronomia,
religião… e sinto que ainda não exploramos isso da melhor forma, podemos
muito mais. Precisamos desenvolver e divulgar mais o potencial da nossa região.
Acho interessante que quando as pessoas viajam e vão até a Europa, por exemplo,
curtem conhecer a parte histórica e religiosa como elementos culturais, mas
acredito que é algo que falta aqui, esse interesse pela cultura.