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“Vamos trabalhar para resgatar a participação do associado na vida da API e tornar a entidade atrativa para as novas gerações”

29 de junho de 2021

O jornalista Marcos Wéric lançou sua chapa para concorrer as eleições da Associação Paraibana de Imprensa. A chapa ‘API Unida e Renovada’, terá como vice Karla Alencar, Cristiano Machado, secretário-geral, Cristiano Teixeira, tesoureiro, Andréia Barros, diretora social, Juca Pontes, diretor de cultura, Petson Santos, diretor de Assuntos Políticos e Edilane Ferreira, diretora de  Comunicação Social.

Marcos Wéric tem formação em Comunicação Social com Habilitação em Relações Públicas pela Universidade Federal da Paraíba. Atua no jornalismo desde 2004, quando estagiou no portal Wscom e chegou a ser editor geral do site. Atuou também como editor de política do Jornal A União, apresentador e comentarista político de programas de rádio e TV no Sistema Arapuan, na rádio Sanhauá e TV Master. 

Por que quer ser presidente da Associação Paraibana de Imprensa?

– Desde que comecei a militar no jornalismo me engajei nas causas da categoria. Um tempo depois me associei a API e passei a participar das ações da Associação. A partir dai passei a nutrir o desejo de um dia presidir a entidade. Sinceramente, não esperava que fosse agora, mas a conjuntura me levou a candidatura. E quando houve a oportunidade não titubeei. Aceitei o desafio para dar minha contribuição à histórica API, a categoria que faço parte, a profissão que amo. Quero, juntamente com os companheiros de chapa e com o apoio da classe, fazer uma gestão histórica com resgate da participação da API nas principais discussões que envolvem nossa sociedade, e com a ampliação da participação dos profissionais de imprensa, com foco especial para as novas gerações, na vida da entidade.

Quais são as principais propostas ?

 – Estamos construindo, a várias mãos, uma carta-proposta para apresentar em breve a categoria. Isso tem sido feito com a participação de todos os integrantes da chapa e com vários outros colegas. Mas o eixo principal é ampliar a participação da API nas discussões pertinentes aos profissionais de imprensa e a sociedade em geral; garantir suporte aos profissionais com cursos de capacitação, parceria junto ao Sebrae e outras entidades para preparar os jornalistas para a nova realidade do mercado que se apresenta, transformando os trabalhadores em empreendedores; interiorizar as ações e a presença da API criando novos polos no Cariri e no Vale do Piancó; buscar concretizar um sonho antigo da categoria que é uma sede social, podendo ser, num primeiro momento, através de uma parceria.

A API sempre foi uma entidade de muita voz nas questões da sociedade e isso foi se perdendo. Como retomar esse prestígio?

– As entidades representativas, em geral, perderam muito dessa representatividade nos últimos anos, por vários motivos, alguns deles comuns a todas e alguns específicos de cada categoria. A API sempre foi uma entidade muito respeitada e participativa, e é fato que nos últimos anos, com a transformação que a categoria atravessou e outros fatores, isso foi se perdendo um pouco, apesar de a Associação se manter ativa em outras vertentes, principalmente na assistência a muitos profissionais e quem precisou sabe do que estou falando. Mas vamos trabalhar para, em primeiro lugar, resgatar a participação do associado na vida da API, tornar a entidade atrativa para as novas gerações e a partir dai fazer com que a Associação se estabeleça como participante das discussões de interesse da sociedade.

O jornalismo está sofrendo com falsos profissionais. Como agir diante disso?

–  O jornalismo passa por uma transformação muito forte e é, até certo ponto, natural. É esse tipo de transformação que não adianta se posicionar contra. É preciso se reposicionar, aderir as novas tecnologias, se capacitar. Vamos trabalhar fortemente para garantir que os profissionais que desejarem possam ter essa capacitação. E o combate aos falsos profissionais é um desafio ainda maior, pois todo mundo hoje é uma emissora de TV ambulante. Esse problema precisa ser enfrentado, não apenas pela API, mas todos os que fazem o jornalismo com credibilidade e nós, sim, vamos entrar nessa discussão.